JESUS FOI O PRIMEIRO A CURAR DOENÇAS CAUSADAS POR MAUS ESPÍRITOS

JESUS FOI O PRIMEIRO A CURAR DOENÇAS CAUSADAS POR MAUS ESPÍRITOS
MATEUS, EM SEU EVANGELHO, NO CAPÍTULO 8 DIZ: PELA TARDE, APRESENTARAM A JESUS MUITOS POSSESSOS DE "DEMÔNIOS". COM UMA PALAVRA EXPULSOU, ELE, OS ESPÍRITOS E CUROU TODOS OS ENFERMOS. EM LUCAS, NOS VERSÍCULOS 24 A 26 DO CAPÍTULO 11, É DITO: (24) QUANDO UM ESPÍRITO IMUNDO SAI DO HOMEM, ANDA POR LUGARES ÁRIDOS, BUSCANDO REPOUSO; NÃO O ACHANDO, DIZ: VOLTAREI A MINHA CASA, DONDE SAI. (25) CHEGANDO, ACHA-A VARRIDA E ADORNADA. (26) VAI ENTÃO E TOMA CONSIGO OUTRO SETE ESPÍRITOS PIORES DO QUE ELE E ENTRAM E ESTABELECEM-SE AI.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

CAP.8 O ESCUDO QUE NOS PROTEGE

Recorrendo ao "campo" de Einstein, imaginemos a mente humana no lugar da chama em atividade. Assim como a intensidade influência da chama diminui com a distância do núcleo de energia na combustão, demonstrando fração cada vez menor, sem nunca atingir o zero, a corrente mental se espraia, segundo o mesmo princípio, não obstante a diferença de condições. Essa corrente de partículas mentais exterioriza-se de cada espírito, na carne ou fora dela, com qualidade de indução mental, tanto maior quanto mais amplos se lhe evidenciem as faculdades de concentração e o teor de persistência no rumo dos objetivos que demande. Assim, tanto quanto no domínio da energia elétrica, a indução significa o processo através do qual um corpo que detenha propriedades eletromagnéticas pode transmití-las a outro corpo sem contato visível, no reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico, porquanto a corrente mental é susceptível de reproduzir as suas próprias peculiaridades em outra corrente mental que se lhe sintonize.E tanto na eletricidade quanto no mentalismo, o fenómeno obedece à conjugação de ondas, enquanto perdure a sustentação do fluxo magnético. Compreendemos assim que a meteria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da matéria física, gerando os motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de forças em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesma os agentes de luz ou sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade.
Destarte, pelos princípios mentais que influenciam em todas as direções, encontramos a telementação e a reflexão comandando todos os fenómenos de associação, desde a acasalamento dos insetos até a comunhão de espíritos.
Entendamos que ao emitirmos uma ideia passamos a refletir a respeito das que lhe se assemelham, juízo que se fortalece em estrita correlação com a intensidade e insistência em teimamos em sustentá-lo. É desse modo que nos mantemos, quase sempre inconscientemente, em comunicação com todas as entidades aqueles que no mundo espiritual esposam o modo de sentir e julgar.
É essa projeção de forças que determina nosso compulsório intercâmbio com todas as mentes encarnadas ou desencarnadas, movimentando o mundo das formas-pensamento, construções que na esfera da alma nos liberam o passo ou no-lo escravizam na pauta do bem ou do mal sempre de nossa escolha. Isso acontece porque, á maneira do homem que constroi estradas para a sua própria expansão ou que forja algemas para si mesmo, a mente de cada um, pelas correntes de matéria mental que exterioriza, eleva-se a gradativa libertação no rumo dos planos superiores ou estaciona nos planos inferiores porque se perde nos labirintos que cria para si mesma.
A este respeito podemos invocar as ocorrências cotidianas para ilustrar a conceituação exposta de maneira simples. Basta examinar o hábito, como cristalização do reflexo condicionado especifico, para melhorar o entendimento. Tomemos o homem buscando o jornal da manhã, e vê-lo-emos procurando o setor do noticiário com que mais se sintonize. Se os negócios materiais lhe definem o campo de interesse imediatos, assimilará, automaticamente, todos os assuntos comerciais, emitindo oscilações condicionadas aos pregões e avisos divulgados. Formará, então, largos raciocínios sobre o melhor modo de amealhar os lucros possíveis, e, se o cometimento demanda a cooperação de alguém, busca-lo-á, incontinente, na pessoa de um parente ou afeiçoado que lhe partilhe as visões da vida. O sócio potencial da aventura ouvir-lhe-á as alegações e, mecânicamente, absorver-lhe-á os pensamentos, passando a incorporá-los na onda que lhe seja propícia, mentalizando os problemas e as realizações previstas, em termos análogos. Cada um de per si falará na ação em perspectiva, com impulsos e resoluções individuais, embora a ideia fundamental lhe seja comum. Pelo reflexo condicionado haurido através da imprensa, ambos produzirão raios mentais, subordinados ao tema em foco, comunicando-se intimamente um com o outro e partindo no encalço do objetivo. Suponhamos, ao invés disso, que o leitor prefira se inteirar dos fatos policiais. Avidamente procurará os acontecimentos mais lamentoso e, finda a voluptuosa seleção dos crimes ou desastres apresentados, escolherá os mais impressionantes aos próprios olhos, para neles concentrar a atenção. Isso feito, iniciará exteriorizando na onda mental característica os quadros terrificantes que lhe nascem no cérebro, plasmando a sua própria versão ao redor dos fatos ocorridos. Neste estado de ânimo, atrairá companhias espirituais simpáticas que, em lhe escutando as conjecturas, passarão a cunhar pensamentos da mesma natureza, associando-se-lhe à maneira intima de ver, não obstante cada um se mostre em campo pessoal de interpretação. Dai a instantes, se as formas- pensamento fossem visíveis ao olhar humano, os comentaristas contemplariam no próprio pensamento o fluxo tóxico de imagens deploráveis, em torno da tragédia, a lhe nascerem da mente no regime de reações em cadeia, espraiando-se no rumo de outras mentes interessada naquele acontecimento infeliz. Desse modo, semelhantes conjugações de ondas desequilibradas podem culminar em grandes crimes públicos porque a confraternização de mentes encarnadas e desencarnadas, através das ideias doentes que permutam entre si, se antecipam às manifestações da justiça humana executando atos de extrema ferocidade. Quantas vezes, nos noticiários televisivos, vemos uma massa humana gesticulando ferozmente, e, porque não, cultivando na intimidade o desejo de fazer justiça com as próprias mãos, quando aquele que foi acusado de ter cometido um crime hediondo pela mídia, mesmo se ainda não há provas para acusá-lo formalmente, é transportado de um local para outro.
Na pauta do reflexo condicionado específico, surpreendemos também vícios diversos, tão vulgares na vida social, como sejam a malediciência, a crítica sistémica, os abusos da alimentação, da bebida e os exageros do sexo. Sim, quando esse ou aquele indivíduo adere inconvenientemente a um artigo lido, ao assunto discutido entre amigo ou por si só, especialmente na adolescencia, cultiva desejos deprimentes, disponibiliza, para todos aqueles que lhe comungam a ideia, de maneira especial os desencarnados, oxilações mentais que, ao plasmar formas- pensamentos, geram exitações que se tornam responsáveis por crimes como estupro com ou sem morte, suicídios, assaltos, assassinatos por ciúme ou todas as demais possíveis motivações. Reconhecemos, assim sendo, que certos indivíduos se tornam viciados ou criminosos porque suas inclinações permitiram que as influências de seres visíveis ou invisíveis, maximizando-as, os levasse a cometer ações que jamais executariam se seus princípios se impusessem sobre toda e qualquer injunção, mesmo daqueles desencarnados que consciente ou inconscientemente hospeda com os quais estabeleceu simbiose pela ocorrência da conjugação de ondas mentais.
Recordemos, entretanto, que na retraguarda dos desequilíbrios mentais, sejam de ideação ou da afetividade, da atenção ou da memoria, tanto quanto por detrás de enfermidades psíquicas clássicas, como, por exemplo, as esquizofrenias e as parafrenias, os oligofrenias e a paranóia, as psicoses e neuroses de multifária expressão, permanecem as perturbações da individualidade transviada do caminho que as Leis Divinas lhe assinalam à evolução moral. Destarte, é por meio da renovação intima, quer dizer, ler e viver de acordo com o Evangelho de Jesus, que os indivíduos desenvolvem os escudos necessários para se defender de togas as agressões citadas neste blog.
Na floresta mental em que avança, o homem frequentemente se vê defrontado por vibrações subalternas que o golpeiam de rijo, compelindo-o à fadiga e à irritação, sejam elas provenientes de ondas mentais enfermiças, partidas de desencarnados em posição de angústia e que lhe partilham o clima psíquico, ou de oxilações desorientadas dos próprios companheiros terrestres desequilibrados a lhe respirarem o ambiente. Todavia, tão logo se envolva nas vibrações balsâmicas da prece, ergue-se-lhe o pensamento aos planos sublimados, de onde recolhe as ideias transformadoras dos espíritos benevolentes e amigos, convertidos em vanguardeiros de seus passos na evolução. Sim, porque orar constitui a fórmula básica da renovação intima, pela qual o divino entendimento desce do coração da Vida para a vida do coração. Semelhante atitude da alma, porém, não deve, em tempo algum, resumir-se a simplesmente pedir algo ao Suprimento Divino, mas pedir, acima de tudo, a compreensão quanto ao plano da Sabedoria Infinita, traçado para o seu próprio aperfeiçoamento, de maneira a aproveitar o ensejo de trabalho e serviço no bem de todos que redunda no bem de si mesma.
Neste testo foram utilizados trexos do livro "Mecanismos da Mediunidade"
de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo espírito André Luiz

sábado, 23 de janeiro de 2010

CAP. 7 - COMO A CIÊNCIA MÉDICA EXPLICA MUITAS MOLÉSTIAS CAUSADAS POR “ELES”

Como já dito, a maior parte das pessoas não possui a mediunidade adequada para intuir a presença “deles”. Logo, também não os vêem ou ouvem,a premissa para o diálogo. Destarte, estes indivíduos tanto podem lhe aceitar a existência ou não crer nela. Porém, se o paradigma científico ou religioso que norteia suas vidas diz textualmente que não existem, além de não crer neles seguirão se insurgindo sempre que alguém, por vê-los, ouvi-los e com eles dialogar, afirmar que existem. Entretanto, como "no mundo de lá" a tanto ou mais criminosos como "no mundo de ca", é obvio que entre os encarnados aja milhares de vítimas cujos sofrimentos,enfermidades ou mortes devem-se a sua obra. Que males são estes? Da enxaqueca ao AVC, incluíndo o cáncer. Todos estes? Com certeza mais do que 80% deles.
O paradigma da ciência, especialmente a médica, por exemplo, lhe nega a existência mesmo porque uma das regras do seu paradigma, como veremos, diz testualmente: nada deve ser aceito como verdadeiro a menos que seja claro, evidente e palpável. Desse modo, para nomear e justificar muitas enfermidades, incluindo as que não consegue curar, as rotú-la. Eis algumas delas: “TDAH”, ”TOC”, "Esquizofrenia", "Sindrome do pánico", "Depressão", "Transtorno bipolar", "Mal de Alzheimer", "mal de Parkinson" e outros.

“TDAH” = Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, que segundo ela é caracterizado por uma plêiade de problemas todos eles relacionados com falta de atenção, hiperatividade e impulsividade, que resultam em um desenvolvimento não adequado que causa assaz dificuldades na vida do dia-a-dia em crianças, adolescentes e adultos.
O TDAH, na ótica médica, é um distúrbio biopsicossocial, isto é, um contexto de fatores genéticos, biológicos, sociais e vivenciais que atinge de 3% a 5% da população e os perturba durante toda a vida. Entretanto, mais uma vez segundo o ponto de vista dela, o diagnostico precoce e o tratamento adequado pode reduzir os conflitos familiares, escolares, comportamentais e psicológicos vividos pelos portadores desta enfermidade. Em outras palavras, repetência escolar, abandono dos estudos, stress, depressão, falta de confiança, perda de horizonte, dificuldade de relacionamento, utilização de drogas e por ai afora.
Até algum tempo atrás, enfatiza a medicina, acreditava-se que os sintomas do TDAH diminuíam com a adolescência, as pesquisas, entretanto, indicam que a maioria das crianças com TDAH chega á maturidade com um padrão de problemas muito similar aos da infância e que os adultos com TDAH experimentam dificuldades no trabalho, na comunidade e com suas famílias devido a depressão e ansiedade.
Foi em 1902 que pela primeira vez os pesquisadores descreveram as características citadas, e desde então este distúrbio teve varias denominações, entre elas, Disfunção Cerebral Mínima, Reação Hipercinética da Infância e Distúrbio de déficit de Atenção. Até que a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria, passou a chamá-lo Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, mesmo se às vezes a hiperatividade está ausente.
O que indicam as estatísticas deste manual?
• Que o TDAH interfere na habilidade das pessoas de manter a atenção especialmente em atividades repetitivas.
• De controlar adequadamente as próprias emoções e o nível de atividade.
• De enfrentar quaisquer tipos de ocorrências que contrariam seus interesses.
• Incapacidade de controlar e inibir os próprios impulsos, quer dizer, de evitar a expressão de forças poderosas que as levam a agir sob o domínio do impulso de modo que aja tempo para exercer o autocontrole.
• As pessoas com TDAH até podem saber o que deve ser feito, mas não conseguem realizar o que sabem devido á inabilidade de realmente poder parar e pensar antes de reagir, não importando o ambiente ou a tarefa.

“TOC” = Transtorno Obsessivo-Compulsivo, enfermidade que se caracteriza por pensamentos obsessivos ou obsessões, isto é, idéias, imagens, sons, frases, lembranças, dúvidas ou impulsos usualmente desagradáveis acompanhados de apreensão ou angústia que invadem a consciência da pessoa de forma repetitiva e estereotipada, que apesar de serem consideradas absurdas estranhas ou exageradas, não conseguem afastá-las mesmo tentando ignorá-los ou suprimi-los com ações ou atos mentais.
O indivíduo tenta resistir às obsessões, ignorándo-as, suprimindo-as ou neutralizando-as através de como lavar repetidamente as mãos, fazer verificações ou por meio de atos mentais, contar ou repetir uma palavra ou frase. Tais atitudes repetitivas chamadas rituais ou compulsões são regras auto-impostas que devem ser rigidamente seguidas para reduzir o medo, o desconforto, a apreensão que acompanha as obsessões, ou, ainda, para prevenir eventos temidos. Geralmente não tem uma conexão realista direta com o que desejam prevenir ou neutralizar, pois o enfermo, por exemplo, pode tentar prevenir uma doença apagando e acendendo a luz de seu quarto varias vezes ao dia, verificar repetidamente se uma determinada porta está bem fechada, tocar continuamente um objeto sem que aja razão para tal ou contar, rezar, ou repetir centenas de vezes uma determinada palavra ou número.
O TOC é um transtorno crônico que comumente inicia na infância, entre os 9/11 anos, ou acometer indivíduos até os trinta anos e durar toda a vida. A maior incidência, contudo, é ao redor dos 20 anos. Leva o enfermo ás “manias” citadas impedindo-o de se ocupar com atividades produtivas. Claro, sempre com muita angústia, aflição, sentimentos de impotência, diminuição da auto-estima, stress e depressão.
As “manias” podem incluir espécies de loucura, fraqueza, desvio morais ou da personalidade. É muito comum nos pacientes cujas obsessões envolvem agressão, sexo, pensamentos obscenos ou blasfêmias.

"Esquizofrenia= Uma desordem cerebral crônica, grave e incapacitante, que afeta em torno de 1% da população. Pessoas com esquizofrenia podem escutar vozes e acreditar que outros estão lendo e controlando seus pensamentos ou conspirando para prejudicá-las. Essas experiências são aterrorizantes e podem causar medo, recolhimento ou agitação extrema. Pessoas com esquizofrenia podem ter falas que não fazem sentido, ficarem sentadas por horas sem se mover ou falando muito pouco, ou podem parecer perfeitamente bem até falarem o que realmente estão pensando. Além disso, quem sofre de esquizofrenia pode ter dificuldade de manter o emprego, cuidar de si mesma e da própria família. Assim sendo, apesar da origem da esquizofrenia ainda ser um mistério, as evidências indicam que é um severo transtorno do funcionamento cerebral.

"Sindrome do pánico" = um ataque repentino que leva uma pessoa que se sentia otimamente bem, de repente, não importa onde esteja, a se sentir mal. Que males? Taquicardia, sudores, falta de ar, tremores, formigamentosd, fraqueza nas pernas, ondas de calor e frio, tontura, sensação de desmaio ou medo de morrer de enfarte, derrame etc. A partir deste evento, devido ao medo, o novo enfermo passa a esquecer da vida e de suas obrigações para se preocupar cada vez mais com os distúrbios que está lhe amargando a vida. O quadro é tão assustador que quando esta "sindrome" ataca pela primeira vez à pessoa comumente sai abruptamente do local onde se encontra para se deslocar rapidamente para um pronto socorro.
A partir da primeira crise, ainda, comumente a pessoa passa a sofrer por antecipação, quer dizer, a ter medo de voltar a sofrer outras crises, por conseguinte, começa a restringir os locais para onde se desloca evitando os lugares onde há muita gente ou fechados, tipo cinema, cabeleireiro ou coisa que o valha por temer não conseguir sair se a crise voltar. Logo, termina não saindo mais de casa. A causa? Bem, na ótica da medicina tanto pode ser o abuso de medicamentos, doenças físicas, drogas, álcool ou até predisposição genética.

"Depressão" = A depressão é uma enfermidade muito complexa e difícil de ser diagnosticada, pois um dos seus principais sintomas pode ser confundido com tristeza, apatia, preguiça, irresponsabilidade e em casos crônicos como fraqueza ou falha de caráter. Assim, quando alguém diz que está “deprê” comumente está apenas chateado, estressado ou amargurado porque se desentendeu com alguém.
Independente do estado de espírito, até o ser mais iluminado perderia a paciência ou se chatearia numa briga de trânsito, uma invertida profissional, falta de grana, doença na família, perda de um ente querido, desemprego, crise conjugal e etc... Isto é comum na vida das pessoas visto que estas ocorrências fazem o humor oscilar diariamente. Só que após algumas horas, ou alguns dias, tudo volta ao normal mesmo se as vezes é necessário correr atrás do prejuízo.
Já o deprimido, ou com predisposição para tal, às vezes até com uma chateação corriqueira pode ser nocauteado e cair num abismo sem fim. Ou então, mesmo resistindo num cenário deste, ir para o mesmo abismo diante de uma crise mais. Sim, a depressão leva a pessoa a se ver sem perspectiva de vida, sem amor próprio, pessimista, sem força de vontade, cansada e desanimada a ponto de não ver graça alguma em nada a não ser no seu isolamento preferencialmente em seu quarto com a janela fechada e luz apagada.
Sintomas? Após um período de tristeza, a pessoa esmorece e fica “isolada do mundo”. Não sente vontade de reagir, não acha graça em nada, se sente angustiada, sem energia, chora à toa, tem dificuldade para começar uma tarefa ou terminá-la, continuidade de pensamentos negativos e um mal-estar generalizado: indisposição, dores pelo corpo, insônia ou sonolência, alterações no apetite, falta de memória, concentração, vulnerabilidade, fraqueza, taquicardia, dores de cabeça, suores ou outros sintomas físicos que jogam a pessoa em um abismo sem fim.
Segundo a ótica médica este quadro é causado por um mau funcionamento cerebral. Porque embora muitas pessoas achem que depressão é frescura, ela é uma doença, um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores (mensageiros químicos do impulso nervoso) responsáveis pelo controle do estado de humor. Isso é o que acontece no cérebro, dizem:
A dopamina e serotonina são neurotransmissores que estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. A serotonina está ligada a sentimentos de bem estar ou mal estar. Ela regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo cardíaco, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. A dopamina está associada à sensação de euforia, entusiasmo e prazer. Esta regula o controle do movimento, da percepção e da motivação. Na depressão a dopamina, serotonia e outras substâncias químicas como a noradrenalina, ácido gama-aminobutírico e acetilcolina ficam alterados, desorganizando o estado de humor, as emoções, a capacidade mental e o bem estar geral do organismo.

“Transtorno bipolar” = Esta enfermidade que no passado era chamada "psicose maníaco-depressiva" hoje é chamada "transtorno bipolar" porque o humor de quem sofre deste mal se alterna entre dois pólos: da euforia extrema vai a até a tristeza absoluta. O maior número de casos,estatísticamente falando, surge por volta dos 24 anos, mas o registro desta doença entre as crianças e adolescentes vai se ampliando cada vez mais. É comum que o portador desta moléstia num dia maltrate até as pessoas que mais ama para no dia seguinte, arrependido, enviar flores para se fazer perdoar.
A causa da enfermidade, segundo a medicina, é genética, mas ainda muito pouco esclarecida. O que ela sabe, com certeza, é que entre os estressados e os dependentes químicos há muita incidência deste mal. Existem duas fases, e estes são os principais sintomas em cada uma delas.
Euforia: alegria exagerada, agitação física e mental, sensação de possuir poderes especiais, idéias grandiosas, aumento da libido e insônia.
Depressão: tristeza e irritabilidade, perda ou aumento do apetite, dificuldade de concentração e pensamentos de suicídio ou morte.

"Mal de Alzheimer" - O mal de Alzheimer, a principal causa de demência entre as pessoas com mais de 60 anos, tem efeitos devastadores. Seu avanço se deve ao fato que o número de neurônios que morrem cresce exponencialmente o que conduz o enfermo a um estado de alienação indescritível. Começa com alterações comportamentais e desorientação espacial que o levam a ter dificuldade até para se vestir. Passa a não mais reconhecer os amigos e a família, chegando com o tempo a perder até a própria identidade.
Esta doença, que foi batizada com o nome do médico que a diagnosticou pela primeira vez em 1906, até hoje, apesar das pesquisas a respeito, permanece um mistério para a ciência médica porque não lhe conhece a causa e muito menos a cura.

"Mal de Parkinson" A doença de Parkinson é uma enfermidade que foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson. É uma doença neurológica que causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita. A doença é conseqüência da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Embora essa tenha sido a primeira observação científica sobre o mecanismo da doença de Parkinson, não se sabia ainda qual era a função dessas células. Foram necessários mais 40 anos para concluir que elas fabricavam uma substância química que funciona como neurotransmissor, a dopamina. Este hormônio é responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos. Quer dizer, para que cada célula passe para a seguinte estes sinais há necessidade de um mecanismo neurotransmissor. Assim, se falta dopamina, o paciente passa a ter grande dificuldade até para realizar movimentos simultâneos. Ele não consegue andar e conversar ao mesmo tempo nem realizar um movimento com a mão direita e outro com a esquerda. Perdidos esses automatismos, para andar precisa pensar isoladamente em cada passo e, enquanto ocupa o cérebro com isso, não consegue fazer mais nada. Portanto, um dos resultados clínicos dessa alteração bioquímica cerebral é a perda da capacidade de realizar movimentos automáticos.

sábado, 16 de janeiro de 2010

CAP. 6 - QUEM SÃO “ELES” E COMO AGEM

Uma vez escolhido o hospedeiro, os assaltantes desencarnados,depois de instalados,se multiplicam, ameaçadores, estabelecendo espoliações sobre as províncias orgânicas da vítima, sugando-lhe a vitalidade, traumatizando-lhe os tecidos, provocando lesões parciais ou totais, ou ainda estendendo ações tóxicas, como a exaltação febril nas infecções, com que, algumas vezes, lhe apressam a morte. Nessa movimentação perniciosa ou letal, conseguem irritar as células ou destruí-las, obstruir cavidades, seja nos intestinos ou nos vasos sanguíneos,embaraçãr funções e obliterar glândulas importantes, quais as glândulas genitais, que podem levar até á castração, embora os recursos defensivos do hospedeiro sejam postos em evidência, criando exércitos celulares de combate ás infestações.
Mas outros muitos,após se inteirarem dos pontos vulneráveis de suas vítimas, segregam sobre elas determinados produtos, filiados ao quimismo do espírito, produtos esses que, sub-reptíciamente, lhes modificam a essência dos próprios pensamentos a verterem, contínuos, dos fulcros energéticos do tálamo, no diencéfalo.
Texto extraído do livro "Evolução em Dois Mundos"
pelo espírito André Luiz e psicografado por
Francisco Candido Xavier e Waldo Vieira

As pessoas que não possuem a "sensibilidade adequada" para “ver" os assaltantes desencarnados ou com eles "conversar”, se seu paradígma os nega (o catolicísmo, por exemplo, baseado no livro Daniel, diz que após a morte a pessoa dorme inconsciente até o dia do juizo final, onde, após ressuscitar, é enviada ao inferno, purgatório ou paraiso), podem não aceitar sua existência, e ignorando-os, não tem como atribuir a "eles", mesmo se isso é inequívoco, a causa dos inúmeros males que os agridem. Por que? Porque ha dois aspectos. O primeiro é que sua mente, por estar livre do invólucro físico, é muito mais poderosa do que a nossa, e o segundo, de mais valia para os vándalos,é que "em seu mundo", por serem juízes de si mesmos, realizam todo o que querem. Há tanta permissividade? Claro, o limite é ditado pela própria consciência. Não existindo este cenário para os incrédulos, quasquer ocorrências nefasta passa a ser catalogada sob o título "desdita". Não há outra maneira de se situarem, porque, crendo-se de plena posse de suas faculdades mentais, acham sempre razões, mesmo alógicas, para justificar o que lhe acontece. Razões que se mantém de pé só por algum tempo - mesmo se vez ou outra é por longos anos, porque sempre chega o momento em que se torna forçoso buscar outras alternativas para amenizar os males quando a medicina alopata ou sua igreja não conseguem. A medicina tradicional porque no mundo ócidental,depois do paradígma newtonianocartesiano, a cultura transmitida de pai pra filho afirma que é o único caminho para reaver a saúde quando perdida, e a igreja, porque o credo cristão, qualquer que seja, crê em milagres, mesmo se são bem poucos os que são ratificados pela Santa Sé.
Claro que o leitor pode discordar do exposto, mas, se se der ao trabalho de procurar ao seu redor, verá que há milhares de pessoas que sofrem de males terminais, milhares de enfermidade que a medicina, por não lhe detctar a causa não pode curar e milhares de exames que, mesmo se acusam, por exemplo, pedras nos rins ou na visícula,depois de abrir, nada encontram. Claro, ha outros milhões que padeceram tudo isso, mas, nada podem dizer porque faleceram. Sim, claro,incluindo a enfermidade chamada depressão, o rótulo que a ciência médica atribui a milhões de casos, no Brasil e no mundo, porque dezenas de anos, de aplicações de soro e milhares de doses de antidepressivos depois, se não se suicidaram,permanecem tão doentes como sempre estiveram.
Por quê? Porque a medicina, após adotar Hipocrates (460-377 a.C.) como pai, também abraçou as teorias der René Descartes (1596-1650)- aquele da física mecanicista e da teoria dos animais-máquinas. Foi assim que assumiu a visão de mundo de que tudo se deve subdividir em partes, e cada uma delas, se possível, em partes ainda menores. Desse modo, para entender o funcionamento de qualquer coisa, inclusive do homem, ela a desmonta e subdivide em todas as partes possíveis.
Através desta ótica, então,para conhecer é necessário fragmentar, e para corrigir, curar uma enfermidade, por exemplo, abrir, separar,substituir e quando necessário só cortar, porque hoje, se uma mulher vem a ter um cáncer em um dos séios, arrancam os dois com a desculpa de evitar aquele poderá vir depois. Como também arrancam todo o aparelho reprodutor feminino se no útero aparece algo cancerígeno. Quem lembra que, após arrancar a amigdala das crianças, para evitar problemas na garganta, a medicina voltou atrás e não faz mais isso porque alguns pesquisadores constataram que é uma proteção ao organismo? A técnica utilizada nas oficinas mecânicas porque, como já se disse, o paradigma cartesianonewtoniano considera o corpo humano, como os demais corpos sólidos, uma máquina. Além disso, para nortear esta operacionalidade o paradígma exige que sejam observadas quatro regras fundamentais:
1. Nada deve ser aceito como verdadeiro a menos que seja claro, evidente e palpável.
2. Qualquer coisa, para ser entendida, deve ser dividida em todas as partes possíveis.
3. Quando diante de um enigma o procedimento a seguir é sempre o que evolui do mais simples ao mais complexo.
4. A razão deve ser reavaliada constantemente.
Mais tarde, Isaac Newton (1642-1727), ratificou e consolidou o método racional dedutivo de Descartes implementando definitivamente os princípios do mecanicismo. Nasceu assim o paradigma cartesiano-newtoniano, os fundamentos que, por já terem nascido equivocados, permanecem equivocados até hoje e mesmo assim continuam a norter a ciência.
O resultado é que, no caso da depressão,por exemplo, mesmo se a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) indica que o consumo de antidepressivos no Brasil cresce esponencialmente, porque enquanto em 2004 venderam-se 17 milhões de unidades (gotas, cartelas de comprimidos, cápsulas etc), em 2007 foram 24 milhões e em 2008 talvez 30, porque só entre janeiro e julho o consumo foi de 15 milhões, a cada dia que passa há mais pessoas deprimidas. Por que? Porque o paradígma diz que para estudar o ser humano deve ser analizada a sua estrutura física e biológica, visto que não possui estrutura psiquica.
Agora, se quizermos chegar á raiz deste mal, e de tantos outros, pois inevitavelmente eclodem se desenvolvem quando o sistema imunológico, pelo fato do organismo estar sendo sugado por "eles", é inoperante,temos que focar o paciente quando tinha entre 8 e 12 anos, isto é, quando a glândula pineal (que entre outras tarefas, arbitrariamente, dosa a sexualidade em cada um) inicia a segregar hormônios. é neste momento que “eles”, interagindo nela, desenvolvem em milhares de adolescentes um grau de sexualidade mais acentuado do que o normal, e assim sendo, os tornam sexualmente hiperativos. Logo, sob o ímpeto desta ocorrência, além de desenvolverem corpos sedutores, amoldam rostos que exprimem este predicado. Atributo que, manuseado por “eles”, não somente passa a ser manifesto corporalmente, nos gestos, modo de vestir, olhar, falar e andar, mas que os impulsiona a se masturbarem freqüentemente idealizando penetrar ou serem penetradas.
Outra conseqüência é que, as garotas mais do que os rapazes, por serem belas, atraentes e portanto muito desejáveis, passam a gozar a preferência do interesse masculino, fato que além de torná-las excessivamente orgulhosas de si mesmas, lhe eleva sobremaneira a auto-estima. Passam a confiar tanto em si que crêem ter competência e habilidade para enfrentar e superar quaisquer dificuldades. É neste momento que em questão de semanas deixam de ser crianças para se tornarem adolescentes sofisticadas, quando não oferecidas. Mutação que os pais, sem sucesso, tentam modificar. Sem sucesso porque muitos dos que encaram o problema de frente acabam se defrontando com uma dificuldade ainda maior, a ameaça da filha, apesar da tenra idade, deixar o lar para ir residir com amigas ou até com aquele rapaz que recentemente iniciou a namorar.
Como se dá isso? "Eles" se hospedam na aura da pessoa escolhida e, sugando-lhe as energias psicofísicas, a enfraquecem a ponto de lhe controlar totalmente a mente. Quail a sintomologia neste momento? Fraqueza, sentir-se perdida,não confiar em si mesma,perda de auto-estima, irritação,insónia e crises de choro. Repetindo: o organismo, sendo despido de suas energias, enfraquece,e enfraquecendo, enfraquece também o sistema imunológico.
Quando isso começa a ocorrer, e sempre por causa “deles”, a maioria das relações amorosas torna-se tempestuosa, tempestuosa a ponto de levar inúmeros casais s se separarem, com ódio um do outro, mesmo se a garota está grávida ou amamentando. Há mais, porque muitas destas moças não consegue mais ter uma relação duradoura. Por isso há lindas e atraentes mulheres que com 25/35 anos, sem entender a causa, permanecem sós e outras que por terem sido induzidas a fazer sexo com qualquer um, antes dos 20 anos tem filhos de pais diferentes, se tornam garotas de programa ou passam a agir como prostitutas. Este é o relato de uma delas:

“No último ano de colégio houve um remanejo de turmas. Foi quando conheci aquele que durante algum tempo me levou aos céus e ao inferno! Uma página da minha vida que mesmo se ficou lá atrás, não suporto.
Então, depois de perder meu último namorado, além do meu amor próprio perdi também o respeito por mim mesma. São porres e mais porres e homens e mais homens, como se eu quisesse provar pra mim mesma que não valho nada.
Houve um ex que verdadeiramente amei, mas já se passaram 8 anos, mas quando soube que ele vai casar, a coisa me fez voltar a cometer os mesmos erros. Ontem mesmo, após tomar um porre absurdo, liguei para um cara e, mesmo se não me lembro de muita coisa, sei que me ofereci de bandeja e ele me rejeitou. Resultado, agora sinto pena de mim mesma porque me permito humilhações que não preciso.
Conheci o cara que me rejeitou no verão passado num dia que decidi de última hora sair com amigas ao invés de ir á praia. Enquanto estacionava o carro um grupo de rapazes mexeu com a gente, e ai o que fiz? Olhei pra aquele que mais me agradava (era ele) e disse a minha amigas: “ele é meu, eu o quero e vou tê-lo.”
Naquela noite mesmo, após beber todas, deixei que me levasse pra cama e no dia seguinte, mesmo não lembrando os detalhes, sabia muito bem o que havia acontecido porque era o que ocorria sempre. Tentei envolve-lo com argumentos toscos, mas ele nem ai pra mim.
Mesmo assim, algum tempo depois ele me procurou. Saímos. Passei um fim de semana na casa dele que me fez lembrar alguém que um dia fora meu e que ao longo de 8 anos tento esquecer sem êxito. O depois não existiu porque em seguida me largou sozinha numa festa e sumiu. Tempo após, fui eu que o procurei, mas ele passou agir indiferentemente.
Voltei a falar com ele no dia em que soube que meu ex ia casar. Tomei um porre e após ligar pra um amigo comum acabei falando com ele. Muitas baixarias depois peguei o carro e fui esperá-lo na portaria do seu prédio, mas ele já havia entrado. Quando o porteiro a meu pedido o chamou pelo interfone uma mulher atendeu e disse que estava dormindo e não conhecia nenhuma Rafaela.
Do nada voltou a me procurar por conta de um e-mail que enviei pra todos os amigos. Novamente querido, temendo que retornasse a acontecer o mesmo, deixei claro que daquele dia em diante não ia me possuir facilmente. Ele, pra variar, fez pouco de mim lembrando-me que tem o que quer, quando quer e de quem quer.
Mesmo assim, voltamos a conversar como pessoas civilizadas, sem hostilidade. Bom, pelo menos até ontem. Quando, repito, após beber todas, carente liguei pra ele implorando para que viesse a ter comigo. Perdi a conta de quantas vezes ele me disse que não me queria mais antes de desligar o telefone na minha cara.
Lembro-me de brigar com ele, mas não dos detalhes. Certamente ele nunca mais vai querer olhar na minha cara. Agora, repito, estou me sentindo um lixo, pois fui humilhada e rejeitada.
Tenho raiva dele? Não, porque quem buscou isso fui eu. Desestabilizei por ter ele por perto novamente. Afastado, talvez seja mais fácil. Será?
Mas, sabe o que hoje eu mais queria? Que ele me ligasse, que desejasse saber de mim. Ai não agüentei e mandei uma mensagem pedindo desculpa, dizendo que havia brigado com meu ex e por isso tinha perdido o rumo. Mas não acho que isso vá mudar as coisas.
Minha vida profissional também é um caos total. Busquei emprego esse tempo todo. Sexta feira consegui um, do jeito que eu queria, até. Tenho chances de me dar muito bem, nele, mas tenho medo de colocar tudo a perder como vivo fazendo, porque me sinto burra e incapaz. Um lixo profissional.
Vivo tentando recomeçar, procurando sem êxito um trabalho que dê certo e um amor que dê certo para reconquistar a vida que vivia antes de conhecer meu ex. Sabe quando vai acontecer, nunca, nunca porque não consigo deixar os porres e os homens.
Sei por que as coisas são assim, sei por que ajo das formas mais absurdas e desnecessárias. O que não sei é porque eu não consigo deixar de fazer isso. Sou a fruta que olhando-a da vontade de comer, mas ao abri-la, e ver a podridão que há por dentro, apesar de o miolo permanecer intacto, é atirada no lixo. Você pode me ajudar?”

Em outros cenários vemos jovens que logo na primeira adolescência começam a namorar, namoros que se dissolvem em seguida até por banalidades, ou mais tarde quando a data de noivado ou o próprio casamento foi agendada. Entretanto, se apesar das dificuldades por “eles” provocadas o relacionamento vinga, a mulher pode não engravidar, sofrer sucessivos abortos sem que a medicina detecte a causa ou dar a luz crianças enfermas ou cégas. Também a mulher de repente pode passar a sentir dores na vagina que impedem a relação sexual ou perder o interesse pelo sexo. Não esclusivamente a mulher, mas o homem também, por esta razão há tantos deles sem ereção.
Os relatos são infindáveis:a mãe que sempre se opós ao casamento da filha porque não gostava do rapaz, depois de desencarnar "apronta" tanto que faz os dois se separarem. O marido ou a mulher que, depois de morrer, utilizando centenas de formulas diferentes,inclusive fazendo um filho se insurgir, ou até matar, impedem que o viuvo ou a viuva mantenham relações com um novo companheiro etc.etc.etc. E os casos em que "eles", por serem drogados, levam jovens ou mesmo vício e, quando não tem meios para adquirí-las, os fazem agredir seus genitores,ou matá-los,para se apropriarem de seus bens.
Nesta conjunção inserem-se os "que causam" as “enfermidades” rotuladas anorexia ou bulimia, enfermidades com índice de mortalidade de 20% cujas vitimas são 95% garotas que antes de serem “contagiadas” eram belas e atraentes, e 5% homens. As vítimas se tornam “dependentes” de uma imperiosa necessidade de ficarem magras, “crendo que só assim se tornarão verdadeiramente belas” - e ai tem os traumas, sofrimentos e desesperos que levam muitas “enfermas” ao suicídio. Casos lastimáveis que nada tem a ver com “transtornos alimentares”, a ótica da ciência médica para estes casos.
Retornando a quem são “eles”, dissemos que inúmeras vezes, quando as vítimas têm a sensibilidade apropriada, os “vêem ou falam com eles". Como? Percebendo vultos, sentindo a presença ou experimentando sensações que podem até arrepiar quando passam a sensação de ódio ou ameaçam de morte a vitima ou as pessoas que quer bem. Há caso, no entanto, que são ouvidas “vozes”, não sonoras, mas mentais, “vozes” que muitos atribuem á própria cabeça, á desequilíbrios psíquicos, a pessoas falecidas ou a guias ou obsessores quando espíritas.
É bom deixar claro, porém, que nenhuma destas situações são patologias oriundas da esquizofrenia, o rótulo que a psiquiatria cola a quem a procura e relata que ouve vozes, vê vultos ou crê que esta sendo ameaçada ou perseguida por alguém que não vê.
Chega um tempo, entretanto, e este tempo difere de pessoa para pessoa, que quem sofre deste mal chega ao seu ápice. Olhos fundos, fadiga extrema - vez que as energias psicofísicas são sugadas, desespero, pânico e perda de horizonte, isto é, percebe-se como uma folha seca que só se move quando há vento, pois não o consegue por vontade própria. É conveniente frisar que quando a vítima percebe que seu esgotamento é mais acentuado pela manhã, ao acordar, é porque durante a noite além de “ter servido a eles”, lhe forneceu energias psíquicas e física que foram utilizadas com dois escopos: se fortalecerem, porque para se manterem ativos necessitam delas, visto que não sabem extraí-las da natureza, e porque mais energias são sugadas, menores chances tem de reagir a seus permanentes “assaltos”. Isso tudo escoltado por uma ansiedade incontrolável que se por um lado leva a pessoa a não se alimentar, do outro, impedindo a saciedade, faz com que engorde. Esta é a causa que leva milhares de vítimas ao estagio de obesidade mórbida.
Há mais, porque este processo é pontilhado por enxaquecas, em muitos casos tão fortes que provocam vomito, ou crises de dores que aparentemente se deslocam pelo corpo. Neste caso o rotulo aplicado pela medicina é fibromialgia e as eventuais reações que brotam na epiderme, acompanhada de pruridos insuportáveis, são taxadas pelos médicos menos experientes de erupções alérgicas enquanto que o diagnostico dos mais experimentados indica Psoríase. Mas o que é a Fibromialgia e a Psoríase? São enfermidades que a ciência médica, por não lhe conhecer a causa, tenta tratar, sem sucesso, com antiinflamatórios, pomadinha e até bronzeamento artificial, porque é fato que quando quem sofre de Psoríase passa alguns dias na praia às erupções tendem a perder agressividade. Claro que ao deixar os banhos de sol a “enfermidade” retoma a agressividade que lhe é peculiar em cada caso. Qual a verdadeira causa? Uma reação do organismo quando “eles” lhe sugam energias em excessivamente.
“Eles” são as consciências humanas, o espírito, a alma ou como queiramos chamá-la, porque esta não muda, permanece a própria após o desencarne, a mesma em sua plenitude, quer dizer, continuando a cultivar os vícios de sempre e as eventuais virtudes. Entretanto, quando despida de seu corpo físico, ao se dar conta que como espírito, além de ser invisível, não tem que responder por suas atitudes, logo passa a dar vazão até os seus instintos mais sórdidos. Refiro-me aos que deste enquanto deste lado do mundo eram impraticáveis devido as leis e castigos atribuíveis. Deste modo, se quando encarnada fumava, precisa continuar fumando, se era viciada em drogas, álcool ou o que for, por continuar dependente precisa se satisfazer. Também necessita dormir, comer, beber, trabalhar, ir ao banheiro etc.etc. Claro, também precisa de sexo porque sem ele ninguém consegue ficar muito tempo. Como fazem isso? Simples, se “hospedam” no encarnado de sua escolha e lhe dominam a mente. Depois disso, atendendo seus impulsos, tanto pode transformar um heterossexual em um gay ou bi-sexual, um cara normal em um estuprador, ladrão ou assassino ou um indivíduo saudável em um enfermo terminal.
Inúmeras simbioses entre encarnados e desencarnados se mantém estáveis em função de processos de auxílio recíproco, pois enquanto o encarnado, sem ter consciência disso, o hospeda e permite que se alimente de suas energias, o desencarnado retribui defendendo-o, quando possui esta faculdade, do assedio de outros desencarnados ou o auxilia a realizar seus desígnios. Por exemplo, se o encarnado, devido a sua índole, odeia ou inveja alguém, ou no decorrer de um bate-boca, raivoso, sente-se inclinado a ferir o adversário, o desencarnado, após plasmar as armas adequadas, tipo machado, facas, setas, pregos ou instrumentos para este fim, as utiliza para este fim. Resultado? A vitima, de repente, passa a padecer dores enlouquecedoras, dores que a medicina jamais vai extinguir porque seja através das tecnologias que emprega para examinar as áreas afetadas, ou das eventuais cirurgias exploratórias que vier a realizar, jamais terá como detectar a “arma ou armas” que, cravadas no corpo do paciente, lhe causam dor.
Claro que algumas almas desencarnadas, por serem virtuosas, doam-se na prestação de serviços em igrejas e hospitais existentes, ou simplesmente os constituem com a finalidade de auxiliar o próximo. Outras, ainda, quando não inclinadas a estas tarefas, permanecem na casa em que sempre habitaram junto a quem amam ou se inserem nas inúmeras sociedades de desencarnados existentes no nosso plano cuidando de seus interesses.
É difícil aceitar isso? Então analisemos o que acontece quando um viciado é internado em uma clinica para ser desintoxicado. 30 dias após, mais ou menos, seu organismo está livre, quer dizer, por não ser mais dependente deixa de padecer os efeitos da abstinência. Entretanto, quantos daqueles que saem na condição de curados permanecem sem o vício? 1 ou 2% no máximo. Por quê? Porque “eles” após ter se afastado durante o processo de desintoxicação, retornam e voltam a utilizá-lo.
Outro exemplo: Se você é uma moça, digamos, com 20 anos e é o tipo de mulher que “deixa os homens louquinhos” porque é bela, quer dizer, teu corpo e teu rosto fazem com que seja desejada, o que acontece? Até um cara de 35/45 anos, ao te ver, pode chegar e tentar te ganhar. Claro, há sucessos e insucessos. Agora, se o cara que te vê e deseja tem 60/70 anos o que pode fazer? Nada, pois não há a mínima chance de te ganhar. Mas, se no status de desencarnado já aprendeu que, como ninguém o vê, pode fazer o que quer, que atitude você julga que assume? Aquela de grudar em ti e te acompanhar. Claro, mesmo quando você for para a cama. Acertou! Naquela noite, e nas seguintes, ou melhor, sempre que o desejar, faz sexo contigo. Porque não o faz com outros espíritos? Ora, bolas, não é trouxa!!
Continuemos... De inicio ele está tão eufórico que não se importa se você tem namorado, noivo ou se é casada, pois esta “roubando” você deles. Sente-se até orgulhoso, pois chama os caras de cornos. Logo após, porém, se é dos que não partilham mulher com ninguém, teu namorado, noivo ou marido passa a incomodá-lo, aborrecê-lo mesmo até não mais tolerá-los. O que faz, então? Bom, dependendo da sua índole, faz vocês brigarem, faz você ou ele trair para que o ciúme impeça que a relação continue. E se mesmo assim não consegue seu intento, ameaça as pessoas que te são caras (mãe, pai ou filhos, por exemplo). Mas pode fazer muito mais. Fazer com que ele fique abobado, louco, perca a ereção, e, se não for suficiente, matá-lo através de uma doença que faz eclodir de uma hora pra outra. Ainda tem como fazê-lo perder a direção do veículo para que seja abalroado por um caminhão, ou, simplesmente, o faz atravessar uma avenida com muito transito no momento certo para que seja atropelado ou induzido ao suicídio.
As exceções existem, claro, e são representadas por aqueles que têm um viés diferente, isto é, os que ao invés de se regalarem a exclusividade de uma mulher, optam por dividi-la com amigos. Sim, prostituição pura e simples ou sexo grupal.
Por conseguinte, sempre que acontece algo não é racional, é porque “eles” estão por detrás. Sendo assim, quando uma pessoa age irracionalmente nem sempre é porque sua “mente” é enferma, mas por estar sendo desequilibrada pela ação de entidades movidas por paixões, ódios, caprichos ou desejo de vingança.

CAP. 5 - "OS MORTOS" POR DETRÁS DA ANOREXÍA E BULIMIA

Garota de 16 anos
“Gian, hoje me sinto um lixo, vomitei o almoço todo e as coisas que depois comi no barzinho em frente ao trabalho.”
“Querido, minha cabeça parece que vai explodir..mas não explode..fica somente me atormentando..eu gostaria de explodi-la, sentir um “POW” e depois o silencio absoluto..sentir que virei ninguém, que ninguém me vê..ouve..que jamais existi. Mas, não, eu existo, sou de carne e osso e de banha. Sou uma porca gorda (mentira era magra) não consigo aceitar a comida dentro de mim..por algum motivo não “quero estar essa que estou”. Quero morrer, Gian.
“Queria me sentir leve e vazia por dentro” e não consigo..qualquer grão de comida significa um pesadelo. Eu pesava 55 Kl há seis meses..depois 49..agora 42. Comecei a ficar ansiosa para emagrecer mais e mais..é horrível..mas ver os ossos aparecendo no meu corpo me deixa estranhamente feliz “.
“Meu pai dia desse veio me xingar, dizendo que devo parar de vomitar porque viu restos da sujeira na privada. Xingou muito, disse que não vai mais comprar nada de comer para deixar em casa.. e assim tem sido..a geladeira esta vazia..nem pão c manteiga tem mais. Quando eles querem comer saem ou comem escondido..escondem no guarda roupa e trancam tudo.”
“Gian, desculpa esse desabafo todo, mas é realidade. Eu tentei me reaproximar de minha mãe e meu pai, mas tudo vai de mal em pior. Quero morrer... Quero muito morrer, não me resta mais nada a fazer. Juro que ficaria satisfeita se uma bala perdida explodisse minha cabeça. Queria isso muito, muito mesmo, acabaria de vez com o pesadelo da minha vida.
Saio de noite e fico perambulando pela rua, acendo um cigarro.. dou um tempo e volto p casa..Não estou mais conseguindo me concentrar. Meu Deus, eu quero morrer mesmo..falei para você que ia ser assim desde que começamos a conversar, lembra? Estou super inconstante..tem hora que parece que estou bem e de repente estou no inferno de novo!!”
“Querido, ontem eu estava tramando, tinha uma vontade incrível de emagrecer até a morte para morrer leve e feliz, já que não tenho coragem de me suicidar. Minha realidade está muito alienada porque para mim perdeu o sentido estudar, malhar e trabalhar. Tenho que trabalhar por causa do salário no fim do mês e porque ajuda a fazer com que o dia passe mais rápido. Preciso tc contigo, estou muito perdida Gian. Agradeço tua atenção. Hoje saio do serviço as 17 h, talvez consiga tc com você lá pelas 18h. Bjus”.
“Gian, você é a única pessoa com a qual posso me abrir. Pela manhã acordei mais leve e meu pai, que já não estava tão brabo comigo, comprou pão e me preparou o café. (fazia tempo que não fazia isso), mas não senti a mínima vontade de comer. Sinto medo de comer, comer e não parar mais de vomitar durante o dia. Separei um salgado bem gostoso e este vai ser meu almoço”.
“Parece que é de propósito, eu cheguei em casa e meu irmão que estava na net disse: “essa net é uma merda, caiu e não quer entrar mais. Queria tc com você, mas, tudo bem, pois depois do meu desabafo por depo. contigo passei o dia inteiro sem miar e olha, Gian, fazia dias que estava neste circulo vicioso. Bjus, Gian”
“Você me disse para parar de tomar remédios mesmo se havia te dito que não tomava mais. Menti, porque acho que estou sob seus efeitos colaterais. Estes efeitos viciam e fazem com que as pessoas continuem. Eu tomo por causa do intestino. Você tem razão, eu só pioro as coisas, mas estar curada para mim é ser magra, magérrima mesmo, me sinto feliz quando vejo meus ossos. Logo, continuo com os laxantes e provoco vômitos.”
“Estou triste e ao mesmo tempo aliviada por não ter que mentir para meu pai, pois ele acha que fiquei melhor, mas ele nem sonha os pesadelos que ainda tenho mesmo se estou melhor. A diferença é que agora estou um pouco mais gordinha porque já não fico miando o tempo todo. Meu pai, agora, apelou em falar em Deus, mas vindo dele... Deus soa em vão. Acredito que seja uma força maravilhosa esperando que a gente entre em sintonia, mas até lá a gente apanha da vida.“
“Gian, agradeço a atenção, a paciência e a compreensão que está tendo comigo. Você é uma pessoa muito importante para mim”.



Garota de 14 anos
“Não tou bem não, amigo, mas é sempre assim. Parece difícil acreditar, mas tudo começou com nove anos quando comecei a tomar duas cartelas de remédio escondido por dia. [passei mal varia vezes] ..foi ai que tentei cortar pela primeira vez meus pulsos. Tenho raiva de mim mesma porque nunca consigo..não consigo me matar, mas sei lá, acho que não preciso da tua ajuda”
“Sei lá, mas estes caras que ouço suas vozes parece que gostam de mim..dizem que me querem do outro lado..que é só um pulinho..nada de mais. Ai, pra que continuar vivendo se minha vida é uma merda...se nada te faz bem ou feliz?”
“Querido, me desculpa a demora, mas aconteceu muita coisa na minha vida...deprêe do caramba porque minha mãe descobriu os cortes no meu pulso e me levou a um psicólogo. Sinceramente, acho que nem ele e nem ninguém pode me ajudar. Claro que preferiria não ter nem Ana nem mia, viver como uma pessoa normal, mas já que as tenho, como me ajudam a chegar onde eu quero, as trato com o carinho porque são minhas amigas. Antes que esqueça vou ficar um tempo sem entrar na net pq estou de castigo.

Moça de 18 anos.
Jean várias vezes pensei em me matar. Teve um dia que quase me joguei de uma ponte. Eu tinha prova na escola e meu pai, que tinha brigado feio comigo, ao invés de me levar até a escola, me deixou 5 quadras antes. Eu tava muito chateada, triste e com raiva, matei a prova e fiquei numa igreja que havia por perto. Comecei a chorar tanto que foi para casa a pé [e olha que é longe] daí tinha uma ponte no caminho, olhei bem pro rio que tinha embaixo e ai quase me joguei. Não sei como, mas de repente uma voz na minha cabeça começou a dizer: vai se joga, pra que continuar vivendo e sofrer? Até teus pais não gostam de você. Mas ai pensei na pessoa que mais amo nessa vida, minha mãe...então não fiz nada e fui para casa e abracei minha mãe. Contei pra ela o que tinha ouvido e quase tinha feito, ai ela procurou um psicólogo para mim..só que as consultas são caras e ela não pode bancar por muito tempo sem contar para meu pai.
O começo? Desde que eu era pequena todo mundo falava que eu tinha que ser modelo e tal. quando era criancinha minha mãe nem quis me levar pra ver essas coisas pq ela imaginava como era feio este mundo.dai quando cresci um pouquinho meu tio, irmão da minha mãe, passou a me incentivar para ser modelo, até bancou meu book.antes eu não ligava,mas como ficava todo mundo falando decidi que devia experimentar. Gostava de pensar as pessoas me perguntarem se era modelo para dizer: sou sim.
ai meus pais me levara numa agencia, eu tinha 13 anos, e as pessoas disseram que eu devia emagrecer um pouquinho. logo apareceram “vozes” na minha cabeça que diziam que tinha que emagrecer, e que se não o fizesse, matariam minha mãe.
Quanto a medicina, desde que tinha uns 10/12 anos, gosto de ouvir as pessoas dar conselhos, ajudar, sabe! Pena que os conselhos não servem pra mim. daí comecei a pensar em psiquiatria sem saber que era parte da medicina. obrigada por me ouvir, amigo
mas, então, quanto a esta sensação de acompanhamento, os vultos e as vozes que me assustam. as vezes é como se quisessem que eu morresse. Ai na minha cabeça vem coisas que não sou eu que penso, tenha até vergonha, tipo “me masturbar” “fazer sexo com qualquer um” ou, então, “como vai achar um namorado assim gorda”, mesmo se sou magra, ou “olha o tamanho da sua bunda”, mesmo se por ser pequena eu gostaria que fosse roliça porque, sabe, creio nessa tal de lei da atração.
o pior são aqueles momentos de compulsão, como se uma força maior me dominasse..e nestas crises escrevo do meu diário coisas horríveis que quando as leio depois rasgo as folhas porque tenho certeza que não foi eu que as escrevi. Jamais escreveria coisas assim! Não sei que dia vc disse que vou acordar com um sorriso, torço para que aconteça logo sabe. muito obrigada mesmo por toda sua ajuda. Beijos.
Obrigada, amigo! As vezes eu preciso de um chacoalhão pra acordar!! Pra cair na real e me lembrar que o que quero mesmo é estudar e me tornar médica. Valeu, beijo.

Garota de 15 anos.
Gian, você me disse que ontem morreu uma “Ana”, eu sei, era minha amiga e a gente conversava muito. Alguns dias atrás outra amiga, uma “Mia”, foi internada no hospital Ipiranga. Não vou querer saber o que vai lhe acontecer, porque antes de ir escreveu: tou indo pra um lugar melhor...obrigada por tentar me salvar!! Obrigada por se preocupar comigo!! Mas não da não...ela, a Mia que ta do outro lado, ta me esperando. Agora é tarde, devia ter saído disso, mas achei que não. Só assim as vozes que me atormentam vão me deixar em paz.

Enquanto isso, de acordo com o foco da ciência médica, a anorexia e bulimia não são manias, nem comportamentos, mas uma doença.
Etimologicamente, o termo anorexia deriva do grego “an”, deficiência ou ausência de “orexis”, apetite. A anorexia nervosa já era um transtorno conhecido em épocas antigas. Durante a Idade Média, as práticas de jejum foram compreendidas como estados de possessão demoníaca ou milagres divinos. Bell, em 1985, relata o comportamento anoréxico realizado por 260 santas italianas aparentemente em resposta à estrutura patriarcal a qual estavam submetidas, conhecida como “anorexia sagrada”. Também na idade media se descreve a vida de algumas santas como Lidwina (Lydwine) de Shiedam - uma santa do século XIV que viveu na Holanda; ou a santa Wilgefortis, filha do rei de Portugal - que jejuou e rezou a Deus pedindo que lhe tirasse sua beleza, para, desta forma, afastar de si os homens. Esta santa foi adotada em alguns países da Europa como santa patrona daquelas mulheres que desejavam ver-se livres da atenção masculina.
A mais famosa anoréxica da história é Santa Caterina de Siena (1347), que aos 7 anos começou a recusar os alimentos e na adolescência só se alimentava de pão e ervas. Ingressou na ordem das Dominicanas e foi conselheira do Papa Gregório IX em Avignon. Ao perceber que suas tentativas de unificação do papado não deram resultado, se sentiu fracassada. Após este acontecimento deixou de alimentar-se e morreu. No século IX em Avicena, o príncipe Hamadham estava morrendo por não se alimentar, vitima de uma imensa melancolia. Esta é a primeira referencia de um anoréxico no contexto médico
Em 1694, Morton descreveu a "extenuação nervosa", considerando se esta a primeira descrição clinica do transtorno. Mas foi William Gull quem utilizou pela primeira vez a expressão "anorexia nervosa" em uma conferencia dada em Oxford (Gull 1874): "forma peculiar de doença que afeta principalmente mulheres jovens e caracteriza-se por emagrecimento extremo” cuja “falta de apetite é decorrente de um estado mental mórbido e não a qualquer disfunção gástrica". Gull descartou a possibilidade que uma enfermidade orgânica justificasse a anorexia. Na mesma época e de maneira quase simultânea, se produziu a descrição da doença por Laségue (1873), qualificando-a de inanição histérica e considerando-a, da mesma forma que Gull, uma doença psicogêna (Toro,1996). No final do século XIX, em 1893, Freud descreveu um caso de anorexia tratado com hipnose, um ano mais tarde descreveu a doença como uma psiconeurose de defesa, ou neurose da alimentação com melancolia. No começo do século XX, a anorexia começa a ser tratada sobre um ponto de vista endocrinológico, assim em 1914 Simonds um patologista alemão, descreveu uma paciente caquética, a quem, ao fazer-lhe autopsia encontrou uma destruição pituitária e durante os 30 anos seguintes, reinou a confusão entre insuficiência pituitária (doença de Simonds) e anorexia nervosa. A partir dos anos 30, a anorexia passa a ser estudada principalmente sobre o ponto de vista psicológico, deixando no esquecimento as antigas discussões sobre a origem endócrina ou psicológica do transtorno.
Russel em 1970 e 1977 tentando demonstrar a relação entre as teorias biológicas da origem da doença com as psicológicas e sociológicas, chegou às seguintes conclusões:
-O transtorno psíquico provoca a diminuição da ingestão de alimentos e a perda de peso
-A perda de peso é a causa do transtorno endócrino
-A desnutrição piora o transtorno psíquico
-O transtorno psíquico também pode agravar de maneira direta a função hipotalâmica e produzir amenorréia
É provável que exista uma relação entre um transtorno do controle do hipotálamo na ingestão e na recusa da alimentação, característico da anorexia
O transtorno hipotalâmico poderia alterar as funções psíquicas, gerando atitudes anômalas frente ao alimento, imagem corporal e sexualidade.

CAP. 4 -NÃO É O HIPOTÁLAMO MAS A GLÁNDULA PINEAL

No séc. XVII, Descartes ensinava que a glândula pineal ou epífise era a sede da alma. No entanto, até há pouco tempo, essa estrutura cerebral era considerada simplesmente um órgão vestigial, um resquício do fotorreceptor dorsal ou terceiro olho presente em certos vertebrados inferiores.
Conhecida das religiões orientais, ela era particularmente festejadas entre os hindus e budistas por ser um dos componentes do chacra coronário "a flor de mil pétalas". Assim,pouco a pouco, a total revelia da ciência médica, pois ela permanece crendo que é um corpo morto,os segredos da pineal, no que diz respeito ao complexo mente/corpo/espírito, vão sendo revelados.
A)A pineal segrega hormônios psíquicos, ou "unidades-força", que controlam as glândulas sexuais e todo o sistema endócrino. Desse modo, na puberdade, desperta no organismo humano as forças criadoras, e por volta dos 10/12 anos, após inibir a ação que limita a evolução mental da criatura do nascimento até aquela data, promove a recapitulação da sexualidade preparando a criatura para as paixões. Sua influência, ainda, se extende dos cromossomos da bolsa seminal até a dos do ovário.
B) Preside os fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão do corpo espiritual;
B) Comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade graças à ligação com a mente, através de princípios eletromagnéticos do campo vital;
D) Supre de energias psíquicas todos os armazéns autônomos dos órgãos;
E) É a glândula da vida mental, um dos principais constituintes do centro coronário, o mais importante centro vital do psicossoma ou corpo espiritual, instalado no diencéfalo. Claro, através de suas funções extremamente especializadas,a pineal participa ativamente na economia orgânica. Há mais,porque através dela,além do homem de contínuo se mantem plugado com as demais dimensões da vida, visto que, ao longo das tarefas mediúnicas para amparar o semelhante, esta glândula,tornando-se extremamente luminosa, emite vibrações (tão sutis que não podem ser detectadas por nenhum equipamento existente)que são a essência das curas mediúnicas. Por que a ciência nada vê nêla? Porque é uma estrutura semelhante a uma ervilha no formato de um cone e não pesa mais do que 100 mg.Este orgão controla, ainda, o sono e o envelhecimento.
Muitos estudos foram feitos para determinar, no homem, quais os efeitos da luz sobre a produção de melatonina, o hormônio do sono. Neles, concluiu-se que a luz do sol ou uma forte luz artificial determina a supressão da secreção de melatonina, mesmo se no organismo humano ela mantém um padrão constante, aumentando a secreção dela durante a noite e baixando-a durante o dia.
O escuro, conseqüentemente, elevando a taxa de produção da melatonina, levou o homem a entender, desde os tempos remotos das cavernas, a realizar seus intercâmbios com o outro lado da vida sempre em ambientes muito pouco iluminados. Mas não somente a luz, também o pólo magnético da Terra tem influência direta sobre o seu funcionamento, pois foi comprovado que há variações na segregação de melatonina de acordo com as estações do ano o que se reflete na reprodução sazonal dos animais, inclusive o homem, e nos fenômenos de hibernação.
Sabe-se que o sistema imunológico também apresenta ritmo circadiano e sazonal no cumprimento de suas funções, o que indica que ele, também, tem a sua atividade regulada pela pineal. Foi constatada essa dependência em experiências com animais.
Do mesmo modo, verificou-se que a retirada da pineal provoca um crescimento do tecido do tumor canceroso, enquanto que a administração de melatonina produz efeito contrário. Sobretudo, no câncer de mama, parece que a secreção baixa de melatonina pode influir no seu desenvolvimento. Tudo indica que ela também tem um papel preponderante no estresse. Já se constatou relação direta entre níveis de produção de melatonina com fadiga e sonolência em indivíduos submetidos à constante privação do sono ou de informação no que diz respeito a períodos de claridade e escuridão. Aliás, um dos métodos modernos de tortura, é exatamente este: manter o indivíduo em um ambiente totalmente branco até que diga o que se espera que tenha a dizer.
Em ratos pinealecomizados (privados de pineal) houve indução da hipertensão arterial que foi bloqueada com a administração da melatonina. É provável também a sua influência nas alterações da mielina e no glaucoma. Há ainda relatos de influência da pineal em doenças neurológicas, como a epilepsia, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, esquizofrenia e em distúrbios endócrinos como a síndrome de Turner, hipogonadismo etc., pois, a bem da verdade, nada mais são do que enfermidades causadas por entidades espirituais durante os processos de obsessão ou vampirismo.
Também é o centro das emoções, pois, enquanto André Luiz afirma que a pineal preside os fenômenos nervosos da emotividade, a ciência diz que: "Se pudéssemos apontar para um centro das emoções no cérebro, esse o seria o hipotálamo. Isso significa apenas que é nesse nível que os vários componentes da reação emocional são organizados em padrões definitivos", afirma Marino Jr.. De fato, o hipotálamo faz parte de um sistema complexo responsável pelo mecanismo que elabora as funções emotivas, o sistema límbico de Maclean.
Já vimos que dois núcleos hipotalâmicos sofrem a sua ação direta. Cremos que é uma questão de tempo a constatação científica dessa informação mediúnica. Altschule (1957), Eldred et al. (1961) e outros autores têm realizado importantes estudos que demonstram a ação benéfica de extratos pineais sobre alguns esquizofrênicos. Hartley e Smith (1973), com os resultados de seus trabalhos na Escola de Farmácia da Universidade de Bradford, Inglaterra, estão inclinados a admitir que, nos casos de esquizofrenia (como a ciência médica rotula os casos em que o homem ouve vozes ou se acha perseguido ou prejudicado por pessoas que, apesar de perceber, não vê), a HIOMT, enzima responsável pela sintetização da melatonina, estaria agindo sobre substratos anormais, produzindo as substâncias que geram a moléstia. Como a enzima age em um ritmo circadiano, é possível que na esquizofrenia ela trabalhe fora de fase com seu substrato, favorecendo uma transmetilação anormal. Há provas de implicação da pineal na etimologia dessa moléstia, mas os estudos precisam avançar mais para que a ciência se de conta que a esquizofrenia não é uma moléstia.
André Luiz afirma que a pineal é a glândula mestra, aquela que tem ascendência sobre todo o sistema endócrino. Neste artigo, citamos importantes pesquisadores que já detectaram a ação da melatonina sobre o hipotálamo, estrutura nobre considerada, até o presente, como responsável pelo sistema endócrino. Vimos também à ação gonadal desse hormônio sobre a reprodução sazonal dos animais em diversos distúrbios endócrinos. Wurtman lembrou muito bem que nenhuma glândula foi tão exaustivamente pesquisada como a tireóide. No entanto, só muito recentemente foi detectado a tireocalciotonina, hormônio tireoidiano de tão grande significado fisiológico. Com esse apontamento, ele quis ressaltar o número ainda restrito de pesquisa sobre a pineal, uma vez que elas só começaram em meados deste século, enquanto as outras glândulas endócrinas já vinham sendo alvo de investigação há muitas décadas. Na verdade, a pesquisa médica, enquanto se ater ao paradigma que a rege, não vai chegar a lugar nenhum, porque a alma, psique ou perispírito no linguajar espírita, ainda é um ilustre desconhecido para ela. Desse modo, a usina de luz em que ela se transforma durante os fenômenos mediúnicos só poderá ser detectada quando a ciência passar a “utilizar lentes que alcancem a quarta dimensão”.
O autor espiritual relata que a pineal comanda as forças arquivadas no subconsciente sob a determinação direta da vontade, forças que emanam da personalidade, sendo que esta nada mais é do que a somatória de todas as experiências que foram se acumulando ao longo de todas as reencarnações, isto é, desde a fase pré-racional até os dias presentes.
Neste momento é útil lembrar que em outro livro " Evolução em Dois Mundos " André Luiz introduz o conceito de bióforos, esclarecendo que são estruturas do corpo espiritual presentes no interior da célula e com atuação marcante no seu funcionamento. Como exemplo, ele cita os mitocôndrios que acumulam energias espirituais sob a forma de grânulos e imprimem na intimidade celular a vontade do espírito. Desse modo, todos os estados mentais felizes ou infelizes se refletem sobre a economia orgânica.
Finalmente, é preciso considerar a Pineal a glândula da vida mental. Já comentamos estudos que a colocam na etiologia de doenças como esquizofrenia. É preciso considerar também o que Philip Lansky descreve sobre a conversão da melatonina em 10- methoxyharmalan, um potente alucinógeno. Em seu artigo " Neurochemistry and the Awakening of Kundalini " Lansky enfoca o processo pelo qual se dá a transmutação de energia sexual em psíquica, procurando explicar, neuroquimicamente, a experiência vivida por Gopi Krishna em sua autobiografia. Esse é o trecho descrito por Krishna, denominado kundalini: "Durante uma dessas intensas concentrações, eu subitamente senti uma estranha sensação na base da espinha, no lugar onde toca o assento, enquanto eu sentei de pernas cruzadas em um tapete dobrado espalhado no chão. A sensação foi tão extraordinária e prazerosa que minha atenção foi dirigida forçosamente para isso. No momento em que minha atenção foi então inesperadamente para o ponto onde foi focalizado, a sensação cessou... Quando completamente imerso, de novo experimentei a sensação, mas, desta vez, ao invés de alongar minha mente até o ponto onde eu tinha fixado, eu mantive uma rigidez de atenção para fora. A sensação de novo estendeu-se para cima, crescendo em intensidade, e eu senti a mim mesmo flutuando; mas com um grande esforço, eu mantive minha atenção centrada ao redor da lótus. De repente, eu senti uma corrente de líquido luminosa entrando em meu cérebro através da medula espinhal". Ao buscar explicações neuroquímicas para a experiência espiritual, Lansky faz as seguintes observações:
a) os conceitos tradicionais conhecidos revelam uma interação entre os centros sexuais dos chacras inferiores e os centros psíquicos localizados no cérebro, nos chacras superiores ;
b) a experiência de Gopi Krishna envolve a percepção subjetiva da luz. Esse fenômeno mental poderia ser chamado de "alucinatório";
c) o chacra superior, o mais importante deles, está associado à glândula pineal.
A seguir Lansky faz considerações a respeito da melatonina, sobre as funções ainda em grande parte desconhecidas, ressaltando as experiências que evidenciam o efeito inibitório sobre mamíferos, machos e fêmeas, e também o inverso, quer dizer, os hormônios sexuais, testosterona, estrógeno e progesterona inibindo a biossíntese da melatonina. Ressalta, também, que já foi estabelecido que a pineal está envolvida na percepção da luz. Nesse ponto, Lansky diz que a melatonina pode se transformar em 10-methoxyharmalan, que é um potente alucinógeno. Isso poderia explicar também as alucinações que ocorrem em diferentes desordens mentais. Como se vê, a experiência do nascimento da kundalini e de sua transformação parece envolver diretamente a pineal. É interessante destacar também que ela permite ao homem reencarnado adaptar-se ao tempo da terceira dimensão, bem como facultar-lhe a percepção, durante o fenômeno mediúnico, do tempo em outras dimensões. O fato de que ela provê o organismo de um tempo circulante parece estar ligado à sua atividade rítmica em torno de 24 horas, que produz maior ou menor quantidade de melatonina, conforme os períodos de obscuridade e de claridade. Na realidade, o olho humano deixa passar a informação de claro-escuro, mas só a pineal é capaz de interpretar mais amplamente os dados ambientais, inclusive aquele do pólo magnético da Terra, sob a direção da mente.
É interessante lembrarmos aqui as pesquisas da NASA sobre médiuns brasileiros do estado de Minas Gerais. Eles detectaram a aura recorde de Chico Xavier, com mais de 20 metros, e procuraram relacionar os dados sobre o magnetismo terrestre desse Estado brasileiro "os índices mais baixos do mundo" com a incidência de médiuns excepcionais. Segundo as informações espirituais, deve haver relação direta porque a pineal funciona também com base no pólo magnético da Terra. Essas três experiências, portanto, não devem ser negligenciadas pelos pesquisadores da pineal. Mas ela ainda tem a missão de facultar ao homem a percepção de outra luz, ou da sombra, que emana do mundo espiritual, um fenômeno conhecido desde o hinduísmo, o da mediunidade. Este fenômeno é capaz de acorrentar o homem nas trevas - se seus pensamentos se acrisolarem com os que emanam das mentes desencarnadas que lá permanecem, ou impulsioná-lo para as mais amplas e definitivas conquistas – se suas atitudes convergirem com os interesses daqueles que da luz, de continuo, estendem as mãos para os que se dispõem a ajudar o próximo.

CAP. 3 - E O PAPEL DO SISTEMA IMUNOLÓGICO?

Quando uma pessoa, mesmo não atinando que está cansada, contrai infecções ou enfermidades com certa freqüência, o diagnóstico, proferido até por leigos, é imutável: o sistema imunológico está fraco. Entretanto, o que é de fato o sistema imunológico? Para entender o que é e o que faz o sistema imunológico, vamos compará-lo a um exército, exercito que para defender seu país (o organismo) de um inimigo (microorganismos invasores), emprega combatentes e inúmeras armas.
Assim, quando microorganismos invadem nossa estrutura biológica de imediato são reconhecidos pela vanguarda do sistema, uma frente defensiva a quem cabe eliminar a maioria das infecções contraídas. Todavia, quando esta frente falha, isto é, quando o vírus invasor não é eliminado nas primeiras horas, assume o combate a imunidade adaptativa, isto é, os linfócitos B - que produzem anticorpos para combater os vírus, e os linfócitos T - capazes de detectar e matar células infectadas.
Mas, por que, então, nosso sistema imunológico vez ou outra é vencido pelo inimigo? Usualmente isso acontece quando permitimos que ele fique fragilizado, quer dizer, quando a contra-partida dos nossos costumes, vícios ou atitudes o enfraquecem. Quais são estes? Má alimentação, desnutrição, desequílibrios psíquico, dependências químicas,utilização de imunossupressores obrigatória após os transplantes, a utilização indiscriminada de fármacos e a insônia. Entretanto, quem diria, também o exercício físico. Claro, sempre que este, praticado de contínuo ou ocasionalmente - sobretudo em competições, acarreta um dispêndio de energia superior ao quantitativo gerado nos mitocôndrios a partir da queima dos nutrientes sob o impacto do oxigênio obtido através da respiração.
O mais preocupante, entretanto, visto que são poucas as difesas possíveis,é quando o organismo é sugado por espíritos desencarnados. Sugado porque por um lado eles necessitam desta energia, visto que não conseguem produzí-la, e pelo outro, porque, mais energia sugam, mais fácil é controlar quem lhe dá hospedagem para os fins que desejam. Lançam seus tentáculos spirituais para a intimidade dos tecidos psicossomáticos daqueles que inconscientemente lhe dão abrigo, radículas alongadas com o fim de lhe subtrair a vitalidade, sustentando-se, por este meio, por tempos que podem ser infindáveis. Todavia, quando movidos por outros impulsos, desejo, por exemplo, se for uma moça atraente, inoculando-lhe na mente seus fluídos, fazem com que ela se separe caso compromissada, para, em seguida, se não mais querem compartilhá-la, utilizá-la com exclusividade ou levá-la ao suicídio para tê-la só para si.
Os aspectos se fundem, entretanto, pois quando o organismo é propositadamente enfraquecido, não somente o sistema imunológico torna-se inativo, inativo ao ponto de permitir que qualquer enfermidade grasse como lhe aprouver, mas os orgãos, tipo coração, rins, pancreas etc., após enfraquecer, adoecem, e adoecendo, responsabilizam-se por enfermidades mil.

CAP. 1 -A ORIGEM DAS MOLÉSTIAS SEGUNDO A CARTILHA CARTESIANA

A ciência, atendo-se ao paradigma Newtoniano/Cartesiano, afirma que a maioria das doenças tem um componente hereditário. Assim sendo, diz ela, os resultados dos testes genéticos podem ter um impacto significativo sobre a vida das pessoas. Entretanto, complementa, mesmo se o rastreamento genético já é disponível para inúmeras enfermidades, entre elas o câncer de mama e a doença de Huntington (em breve haverá para as demais), a genética não é tudo. Não é tudo porque algumas enfermidades consideradas fatais, além das crônicas não fatais como o diabetes, muitas cardiovasculares, alguns tipos de câncer e a esquizofrenia, podem ser determinadas por fatores ambientais e comportamentais.
Entre os ambientais há o clima, a poluição, a falta de higiene e os contágios, enquanto dentre os comportamentais registra a má alimentação, o estresse, os vícios e o sedentarismo. Além disso - confirmado por um número crescente de pesquisadores, há os males que brotam dos traumas psíquicos, isto é, dos desequilíbrios emocionais, porque, mesmo se este paradigma ainda não o admite (por entender que o homem carece de estrutura psíquica), é nestes estados que germinam e se desenvolve a maioria das doenças que eclodem no corpo físico. Estas comprovações, conclui a ciência, demonstram que o resultado de um teste genético pode revelar se há ou não o risco daquele que se submeteu ao teste a desenvolver uma determinada doença...Mas jamais se ela efetivamente ocorrerá.